AmpeBr reivindica ao poder público a valorização da indústria têxtil de confecção catarinense
​Ofício foi encaminhado ao poder público local e Estadual bem como a demais entidades representativas
publicado em 12/05/2020

A Associação das Micro e Pequenas Empresas de Brusque e Região (AmpeBr), através de seu ‘Comitê de Crise do Covid-19’, elaborou um ofício solicitando ao Governo do Estado para que, dentro das possibilidades legislativas e dentro das leis que regem as compras públicas, se busque realizar a aquisição de produtos médico hospitalares têxteis, como jalecos, lençóis, toalhas, fronhas, entre outros, da pequena indústria catarinense.

O oficio foi encaminhado ao Governo do Estado, para a secretaria de Saúde e de Desenvolvimento Econômico, bem como para as prefeituras de Brusque, Guabiruba, Botuverá e Nova Trento, que são os municípios de abrangência de atuação da entidade. O documento foi enviado também para o Sebrae/SC, Federação das Associações de Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina (Fampesc), para a Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajaí (Ammvi), e para a Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). 

 

Valorização

De acordo com o presidente da AmpeBr, Ademir José Jorge, a solicitação visa tentar priorizar a indústria catarinense neste momento excepcional, em especial porque muitas empresas do ramo sofreram com a redução e paralização das produções e estão aptas com seus parques fabris para essas produções. “Temos um polo produtivo têxtil muito grande, em Brusque e região e fomos impactados pela pandemia e pelo isolamento social. As empresas têxteis não puderam entregar seus pedidos de inverno e estão tendo dificuldades. Acreditamos que temos que ter a retomada do nosso setor e vimos que é injusto o Governo adquirir produtos de outros países quando a nossa indústria tem capacidade de produção. Entendemos também que o Governo do Estado tem que fazer o seu papel na valorização e aquisição, quando for possível, dos produtos da nossa região, que gera emprego, renda e arrecadação”, comenta Ademir.

“É um pedido que a AmpeBr está buscando para o seu associado, levantando uma bandeira de necessidade Catarinense, já que há muitas importações desses produtos têxteis hospitalares vindas de outros países. Sabemos que há necessidade de licitação e de cumprimento de normais que regulam as compras públicas, entretanto por conta da pandemia há algumas flexibilizações ou possibilidades, bem como, pode também haver uma melhor divulgação e conversa com o setor, para que possam competir e participar. Por conta do atual contexto pandêmico, muitas empresas se mostraram interessadas”, completa o setor jurídico da entidade.

 

 

 

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